
No silencio das palavras
busco almas, busco nadas
ternura e compaixão
encontro no meu caminho
loucura, sopro, carinho
calor, para meu coração.
Numa pedra da calçada
daquelas pedras, pisada
pelo tempo e a paixão
vi a minha própria lua
estrada minha e tão tua
brilhava no próprio chão
Pensei então, isto é fado
é um volver ao passado
é da vida a saudade
que nos ensina o caminho
para sair do sozinho
e descobrir a verdade
São palavras ternurentas
mesmo sopinha de letras
na boca da minha mão
que atiro ao vento vadio
ele compõe e com brio
a simples palavra "Tostão"
Não é moedinha de prata
é pequenina é "mulata"
por tanto ao sol andar
no meu bolso, anda um cobre
que a minha alma sobe
quando me ponho a sonhar
Carlos Tronco
Mondeville
22/03/05
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