A menina de quem a cabeça se enche de estrelas
Adora, pés em terra, ver passar
Cometas, luas, constelações; são velas
Que à noite iluminam o seu olhar
O seu destino é apenas o infinito
A sua esperança, nada menos que, muitos anos luz
É tempo, muito tempo, mas conduz
Almas, talvez perdidas e é bonito
Ver a menina, de brilhantes olhos, como astros
Procurar, no vazio, na imensidão
Para alimentar seus sonhos, verdes pastos
Talvez lá, no etéreo, longínquo prado
Vida; o tal pastor que dá a mão
A todos, pobres humanos e ao seu fardo.
Carlos Tronco
Mondeville
24/05/05
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