É tarde
e tenho sono
e tenho sede
De sonhos
de cachaça
quando penso
A vida
tapa os olhos
é um lenço
Do condenado
alvo inocente
sonho com um poço
Fundo
e no fundo
umas moedas
Crenças
esperanças
desesperadas
Como pedras
e no fundo
alguma água
Não vejo
o Cavaleiro Andante
a triste figura
Nem de fidalga
Dulcineia
a alma pura
Basta!
para a sede, água fresca
sempre salva
Para os sonhos
vou tentar
adormecer
Eu sei
que uma fada
há-de fazer
Do meu
coração cansado
nobre tesouro
Carlos Tronco
Mondeville
12/07/05
Sem comentários:
Enviar um comentário