Sinto o desejo do teu corpo no calor que transmite
Quando alongado sobre o corpo meu
E do coração eterno palpite
Amor transparente, como branco véu
Tecido frágil pronto a levantar
Ao mínimo sopro de suave vento
Basta cultivar, basta estar atento
Ao sopro do vento e ternamente beijar
O pescoço, a orelha e depois o peito
O dorso tremendo, também acariciar
E sentir na pele o carinho feito
Deixei-me adormecer; encontrei-me a sonhar
Senti-me feliz; e nos braços penas
Momentos tão ternos, que pude voar
Carlos Tronco
Caen
21/06/05
1 comentário:
Carlos seus textos estão divinos. Li vários e todos adoráveis.
Abçs
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