Venho escutar o silêncio
Dos teus lábios que recusam
Os meus beijos
Do teu ventre
Que recusa a semente
Dos meus cravos
Dos meus sonhos
Tão-somente
Venho corda ao pescoço
Tal Moniz
Rendido ao charme mudo
Dos teus olhos
Ao sorriso surdo que enfeita
A tua face
Menina, mulher e mãe
Sempre direita
Venho talvez queimar-me
Tal insecto
Voador
Sem asas
Sem destino
Queimar-me corpo e alma
Em tua mão
Estendida suave, doce
É o pão
Que alimenta
O palpite
Do meu peito
Carlos Tronco
Torreira
10/08/05
1 comentário:
Poema bucolico, bonito ,com sentimento!
Sempre presente o Mar!!!!!
Torreira dos pescadores
Um abraco
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