De mãos fadistas, doce carícia
Na pele vibrante, nas tuas cordas
Sente dos dedos, mas sem malícia
O carinho sagrado, tu quando acordas
Tu, oh! guitarra, fêmea encantada
Da tua voz, doce e suave
Tornas mais leve, a madrugada
Contigo voo, tal uma ave
As tuas formas, arredondadas
Recordam as musas, tempos antigos
Em que nos bosques, viviam fadas
Esse teu cabo, que não tem fim
De alguma Deusa, lembra-me as pernas
Meias de vidro, cor de marfim.
CARLOS TRONCO
Mondeville
06/12/05
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