A morte da esperança
De novo as trevas desceram sobre a terra
e o olor de queimado, paira agora aqui
não arderam coisas, foi estranha a guerra
ardeu a esperança, igual nunca vi
nas faces cansadas, desgosto é profundo
a traição foi tal, nem acreditavam
já não há caminho, valido neste mundo
ao ouvir o mal, apenas choravam
uma vez caídos, no chão, reparai
ainda crianças, são os vossos filhos
estendei-lhes a mão, se pretendeis ser pai
levam inocentes hoje para o calaboiço
amanhã será, sempre um novo dia
a sinistra forca, o vosso baloiço
Carlos Tronco
Mondeville
01/04/06
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