Deixa-te levar canoa
Que o rio sabe o caminho
A água não corre à toa
Desce sempre um bocadinho
Tem por destino, o mar
Sonha um dia ser salgada
Quando com ele se deitar
Entrega-se para ser amada
A água traz a frescura
De longe, dos altos cumes
Quando o mar é só loucura
Quando o rio na foz morre
Acabam também os ciúmes
E depois só vento corre.
Carlos Tronco
Caen
05/07/06
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