A minha praia, de tanto ser areia,
já nem o tempo sabe
e já nem conta,
nem as ondas do mar
e nem escuta,
os cânticos da saudade, nem sereia.
A minha praia de tanto ser o mar,
não sabe já se vai, se esta a vir,
não sabe se deitar na areia é amar,
se correr nas ondas é sorrir.
A minha praia que já foi espuma
hoje é tardinha, é entardecer,
é uma praia deserta e sozinha,
mas que será praia até morrer.
Carlos Tronco
Mondeville
4/11/07
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