Malhadas
Olha-me.
Mas não vejas em mim,
O cansaço de um caminho
Que apenas sonhei.
Sente a esperança
Que depositei
Em cada grão de trigo
Que ofereci à terra.
A terra é estrangeira,
Mas o sol é nosso, de todos
Em conjunto.
Como a chuva que nos molha,
Como o orvalho que nos acorda.
Avança.
A cada passo, a terra gira
E a seara não tarda a ondular.
O vento, mesmo vadio,
Sopra. E vem de longe.
Sonhei sim.
Sonhei soprar
Nos teus cabelos
Desguedelhados
Até sentires
o sabor dos meus lábios
Na tua nuca.
Como é agradável
O olor do pão quente...
Morde-me agora!
Pois amanhã, não sei
Se voltarei a semear.
Carlos Tronco
UniCaen
23/10/10
Olha-me.
Mas não vejas em mim,
O cansaço de um caminho
Que apenas sonhei.
Sente a esperança
Que depositei
Em cada grão de trigo
Que ofereci à terra.
A terra é estrangeira,
Mas o sol é nosso, de todos
Em conjunto.
Como a chuva que nos molha,
Como o orvalho que nos acorda.
Avança.
A cada passo, a terra gira
E a seara não tarda a ondular.
O vento, mesmo vadio,
Sopra. E vem de longe.
Sonhei sim.
Sonhei soprar
Nos teus cabelos
Desguedelhados
Até sentires
o sabor dos meus lábios
Na tua nuca.
Como é agradável
O olor do pão quente...
Morde-me agora!
Pois amanhã, não sei
Se voltarei a semear.
Carlos Tronco
UniCaen
23/10/10
2 comentários:
Adorei o poema, Carlos.
Obrigado por me permitir ver os seus trabalhos.
Abraço
Maria
Parabens,Carlos,por este lindo poema!bjs
Nina
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