Acrescentar à letra cor, partilhar da alma o etéreo, mostrar da mão os calos, caminhar, ao lado, em silêncio.
domingo, 13 de novembro de 2011
Frio Tombal
Frio Tombal
Esta noite não sei com que solidão falar
Todas as mulheres se calam
Todo o amor se esgota
Toda paciência é vã
E tu apenas pretendes que nunca vou entender.
O peso do silencio quando não fere, fede
A noite de domingo excomunga a esperança
O outono da vida é triste
Chove
Folhas amareladas
E nem todas as folhas juntas fazem recordar a primavera
Sinto o nó na garganta
Espero que a morte seja rápida
E o paraíso decente
Amanhã outros purgatórios se animarão
Quem não trabalha não come
E um Deus vai-se rindo
Das formigas
Carlos Tronco
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1 comentário:
"As formigas no carreiro,,,",,,Sensível poema!Parabens!!
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