Acrescentar à letra cor, partilhar da alma o etéreo, mostrar da mão os calos, caminhar, ao lado, em silêncio.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Não serei o teu sonho, talvez possa ser o teu amparo
A minha pele agora é de cabedal
Daquelas que se curam, de animal
Talvez para sapatos se aproveite
Outrora foi macia como leite
E agora já nem untada com azeite
É pele que alguém queira tocar
Deixa que os meus lábios
Provem os teus seios
Deixa vaguear
No teu corpo bela
Quero-me sentir
Como a navegar
Recebe o meu carinho
Que corre, que grita
Sobre o corpo teu
E a mão que sentes
Tocar os mamilos
Foi Deus que ma deu
Deixa-me sonhar
Deixa os lábios teus
Meu corpo beijar
A distância é muita
Essa foi a finta
Do Pai ao deixar
Música e palavras
Versos, foi assim
Não é bem perfeito
Sempre é um peito
Se gostas de mim
Onde te encostar
23/04/06
Carlos simplesmente
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1 comentário:
Interessantíssimo poema. Simples e conciso, com algum humor subtil que hoje não é comum. Força. Vai uma visita oa meu neascente espaço onde publico poemas meus? Tudo de bom.
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