Acrescentar à letra cor, partilhar da alma o etéreo, mostrar da mão os calos, caminhar, ao lado, em silêncio.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
O pomar dos meus sonhos
As macieiras florescem na primavera
E maduros estão os frutos no estio
Cores, do amarelo, ao vermelho cor da terra
Flores pequeninas, que fazem esquecer o frio
Serão, como dizem, o fruto do pecado?
Que um dia neste mundo tudo mudou
Quando Eva ofereceu ao namorado
O fruto íntimo que Adão, então provou
Talvez de "Branca de neve", maçã seja
Envenenada por ciumenta madrasta
Talvez nem maçã de contos, nem de igreja
Mas certamente, o fruto simples de um pomar
Cuja beleza eu comparo a ti oh fada
é nos teus braços que eu me deixo encantar
Carlos Tronco “Carpinteiro”
Mondeville
24/03/05
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1 comentário:
Saboroso no mínimo.
muito bonito este poema.
um beijo
http://coresemtonsdecinza.blogspot.com
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