Vês a areia, cor de areia, na ampulheta?
Que vai correndo, correndo devagar
Essa areia tempo corrido, cai direita
E para voltar a correr basta virar
Assim, em tempos antigos, se media o tempo
Mas na vida, meu amor, não há voltar
Cada segundo do tempo que se for
É tempo que já não se deve chorar
Cada instante saboreado, sofregamente
Amanhã não sabemos a cor do sol
Uma nuvem, pode esconder e de repente...
Deixa os meus lábios provar os lábios teus
As minhas mãos apagar os pesadelos
São instantes de felicidade, dádiva de um Deus.
Carlos Tronco
Mondeville
10/05/05
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