Acrescentar à letra cor, partilhar da alma o etéreo, mostrar da mão os calos, caminhar, ao lado, em silêncio.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Castelos de areia
A areia escorre livre entre os dedos secos
Como o pobre mar, retirando-se sem nobreza
Sabemos que com o tempo volta de certeza
E que, o que a orelha escuta em búzios, são só ecos
Das almas perdidas em alto mar
Ou em terra firme e levadas pelos rios
Almas de seres que depois de frios
Lembramos apenas pelo voo das folhas pelo ar
As crianças brincam na praia fazem castelos
Alheias ao drama da vida e felizes
Quando adultos, recordamos esses tempos belos
Recordamos a areia em que brincávamos
Também os sonhos de quando éramos petizes
E sonhando, transportar para o alto mar nos deixamos...
Carlos Tronco
Praia de Houlgate-Normandia-França
30-08-05
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