Acrescentar à letra cor, partilhar da alma o etéreo, mostrar da mão os calos, caminhar, ao lado, em silêncio.
terça-feira, 14 de abril de 2009
Quando funde a neve, perde o branco a cor
Quando funde a neve perde o branco a cor
Chegou a primavera, branco decomposto
Em mil cores exposto, cada uma é
Promessa de vida, esperança de amor
Há que recolher-la seja aonde for
Quando funde a neve perde o branco a cor
Para transformar frieza invernal
Em jardim florido, cheiro a alecrim
Cada rosa tem, seu charme para mim
Perfume suave, desperta os sentidos
Quando funde a neve perde o branco a cor
Basta, o tempo passa, a distância dura
E não acredito, natureza pura
Seja pois bendito, cada tom de novo
Só existe rei, onde haja povo
Cego pela luz, de olhos queimados
Ninguém é feliz, de joelhos magoados
Poesia "naïve"
Mondeville
06/04/05
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário