Tocar com a ponta dos meus dedos
Da alma os teus segredos
E os teus lábios beijar
A distância é tão-somente
Pimenta para quem sente
Com o tempo se aprende a amar
Amar com garra e dedico
O feio e o bonito
à razão das minhas preces
Andava no mundo perdido
Sonhava sozinho e comigo
E então tu apareces
Não houve nem azinheira
Pastorinhos ou outra asneira
Apenas oportunidade
De abrir asas e voar
Como quem queria voltar
Aos vinte anos; a boa idade
Gira a terra como sempre
De uma forma permanente
Contigo quero dançar
Que toque à noite e ao um dia
A orquestra, a sinfonia
Até o sol se deitar
Carlos Tronco
Mondeville
01/01/06
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