quinta-feira, 2 de junho de 2011

Kimbanda Kambuta


Um abraço do além

Onde o mar é mais que longe

Onde o vento mais solitário

O futuro imaginário

Ser poeta, é ser quem foge

À morte ao ordinário



O homem não se mede a palmo

Nem a alma

Nem o coração

Altura é quanto basta

De peito e dedicação.



Carlos Tronco

Mondeville

02/05/11