Quando penso em que ponto vou beijar
Aquela, que os meus pensares ilumina
Vejo os cabelos já soltos, traquina
Sorrindo, com carinho e sonhar
Vejo, oferta a pele daquele pescoço
A orelha que escuta a minha prece
A mão que a minha mão aquece
O olhar tão profundo como um poço
Profundo, onde penso me deitar
Esquecer, assim, distâncias e impossíveis
Aceitar das águas, a carícia fresca, o cantar
Gota a gota, corre húmida a verdade
Nessa fonte o destino nasce agora
é o sonho, combatendo a saudade
Ultimas palavras
Rieux Minervois
11/08/04
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