quinta-feira, 13 de novembro de 2008

A fonte dos sonhos

Quando penso em que ponto vou beijar
Aquela, que os meus pensares ilumina
Vejo os cabelos já soltos, traquina
Sorrindo, com carinho e sonhar

Vejo, oferta a pele daquele pescoço
A orelha que escuta a minha prece
A mão que a minha mão aquece
O olhar tão profundo como um poço

Profundo, onde penso me deitar
Esquecer, assim, distâncias e impossíveis
Aceitar das águas, a carícia fresca, o cantar

Gota a gota, corre húmida a verdade
Nessa fonte o destino nasce agora
é o sonho, combatendo a saudade

Ultimas palavras
Rieux Minervois
11/08/04

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