segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Acreditai em impossíveis sonhos



A poesia serve para acreditar
Em impossíveis sonhos
Os sonhos servem, para diminuir as distâncias
As distâncias para acalmar as dores
As dores para apaziguar as almas
Mas as almas para o que servem?
Para aquecer os infernos?
Para sonhar nos invernos?
Ou apenas perdoar
Ao Criador omnipotente
De ter criado a gente
E não deixar abraçar
Abraçar sonhos sem medos
Encontrar mesmo em penedos
Formas de gente
Perdida
Entre as pedras desta vida
Entre as colunas do templo
Que ruiu sendo um exemplo
Para quem
Não acreditar

Carlos Tronco “Carpinteiro”
Mondeville
21/03/05

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