domingo, 7 de dezembro de 2008

O que pode a ternura




No silêncio dos teus braços
No macio dos teus passos
No calor da tu voz
Encontro carinho, ternura
Eu que ando a procura
De um laço liso e sem nós

Um laço verde de esperança
Um laço de confiança
Que funde em um só dois seres
De seda, de linho fino
Oh laço sê o caminho
Em que avanças sem perderes

Confiança em uma estrela
No negro céu a mais bela
Que faz esquecer o luar
Uma estrela de veludo
Que deixa o meu peito mudo
Quando a consegue apanhar

Toca os cabelos sedosos
De caracóis tão vaidosos
Toca a alma com os dedos
Ofereces-me o teu pescoço
Eu que era um destroço
Sou agora, Deus sem medos

CT
Mondeville
07/03/05

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