sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Quando sopram ventos brilham velas



E frente à tempestade
Frente ao crime
Imposto pelos céus
Sem caridade
Que o coração sente a verdade
Que leva peito nu até vencê-los
Claro,
Cabelo desguedelhado
Pelo vento
Um olhar azul de aço
Assassino
Espada em punho
Avança fende a noite
Guiado
No seu passo
No seu fado
Pela chamada
Do além
Por trás das velas
Vão sulcando o bravo mar as caravelas
O instinto do amor
Não se contém

Carlos Tronco
Mondeville
10/03/05

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