sábado, 10 de janeiro de 2009

Silêncio

Nos teus olhos, nos teus lábios, nos teus braços
Procuro o meu caminho, segredo teu
Procuro a luz clara que a um ateu
Possa levar da baixa terra ao alto espaço

Procuro, por vales escondidos, suaves colinas
Onde a alma faz o leito para sonhar
Onde se desaltera em fontes, o mudo olhar
Fontes frescas e puras das meninas

Dos olhos; dizia há pouco, a esperança
De ver como em miragem, fundo ao mar
Tocar nos céus, como em sonhos de criança

Conhecer, o impossível, o destino
O rumo de uma vida a sonhar
Quando deixado, de mágoa desatino

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