domingo, 26 de abril de 2009

Acontece



Sentado no colo, deitado no peito
Semeando vento, mais que tempestade
Um peito, um abrigo, fonte de amizade
Encosto feliz, a face, ao meio

Em fonte de carinho, água é a ternura
Procuro encontrar, uma razão à vida
De que cada etapa, é uma despedida
Hoje uma ilusão, ontem lua escura

Amanhã novo dia, volta o sol, sobre o mar
Com o sol, volta a esperança e a vida continua
E a maré é a vida, que recua para avançar

Encosto a minha cara, escuto minha querida
No peito, o coração bate sem parar
No cabelo dedos de mão; a doce mão... Da vida

Carlos Tronco
Lisboa
4/08/05

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