sábado, 26 de setembro de 2009

Quando

Quando beijo o teu ombro procuro
O arrepio, de um coração ofegante
E sinto aquele poder do gigante
Cujo olhar derruba até um muro

A parede é quem separa os seres
E o meu beijo pretende dar alento
Continuo mais abaixo se quiseres
Beijos doces e leves como o vento

Quando chegar ao monte tão sagrado
Em que Vénus ganhou fama no amor
Quero que aceites o meu beijo com agrado

E que tal a loba que em Roma então deixou
Romus e Rómulos matar a sede
Compreendas que este homem te amou

Carlos Tronco
Mondeville
25/10/06

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