sábado, 31 de outubro de 2009

Um tronco abraçado à vida




Se um dia a saudade for
Varrida pelo tempo como a flor
Aí será o fim da primavera
Hoje rego com carinho as trepadeiras
Que se enrolam com seus braços de solteiras
E têm violetas flores à minha espera.

Equilibrando-se como notas, de música, sobre linhas
De uma pauta antiga, vão sozinhas
Sobem aos céus, de um azul imaginário
A clave de sol ao entardecer
Da vida talvez possa dizer
Se o sonho foi paraíso ou calvário

Se a Cruz da agonia transportastes
Se a coroa de espinhos suportastes
Vós, como o filho de Deus, chamado Cristo
Lembrai-vos que a Cruz também viveu
E nos ramos que, a árvore, por vós deu
Também houve, o sacrifício, de um tronco.

1 comentário:

Anónimo disse...

Oi tio Carlos, beleza??
To passando aqui no seu blog pra te agradecer pelo presente lindo.
Iraaaaaaaaadoooooooooo!!!
Dei pulos de alegria quando mamãe me entregou ele uhauhuahuhauhauhauha. .
E depois de acabar de ler, vaou guardar com todos os outros que gosto tanto.
Esse poema aqui, eu entendi mais ou menos legal,e ta muito massa pq ficou claro de sacar que o sacrificio de Jesus foi total ne?
Não custou só o sangue dele,e o corpo machucado pela ira da galera,a natureza sofreu tambem.
Foi preciso detonar uma arvore pra fazer a cruz que Ele carregou, e a coroa que feriu a cabeça dele.
Tudo isso p salvar a humanidade que voce sabe ne tio, é a TREVA.
Um beijo pra vc tio.
Gosto muito, muito de vc.

Renata Salles