sábado, 20 de fevereiro de 2010

Dizer




dói-me ver-te assim longe
sem poder tocar-te
-nem me digas nada.
sem poder secar as tuas lágrimas
-sabes...
sem poder beijar os teus olhos
impotente
frente a distancia
ao tempo
dói-me e nos dedos que tremem
ao escrever o teu nome
sinto os segundos fugir
como água que não lava
de tanto correr
quisera fazer tranças
dos teus cabelos
dizer o indizível
e até não falar
ser mudo
mas sussurrar ao teu ouvido
amo-te

carlos tronco
primeiros minutos de Janeiro 2010

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