terça-feira, 17 de agosto de 2010

A mãe foi...




A mãe foi...

A mãe foi!
Que frase tão triste.
Não há que fazer!
Que dizer?
Despiste a alma
O termo final
A mãe foi-se e tu
Ferido animal
Lambes as feridas
De um chicote divino.
Que pensar?
A mãe foi-se...
O próximo sou eu!
Cristão, Maometano
Ou mesmo Judeu
Não há quem nos valha
Quando tal evento
Mete um termo à vida
Para até o tempo

Quando vai a mãe,
Quem nos da alento?

Carlos Tronco
Noia
01/08/10

1 comentário:

Anónimo disse...

Linda homenagem à mãe!
Resumidamente ,nestes bonitos versos,dizes tanto...tudo!
Um beijo,poeta.Gracias.
Nina