segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Deus te perdoe!



A eternidade, começa neste instante.
O que advém depois
reduz-se a tempo que passa:
resta saber se a segunda metade da vida
deve ser obrigatoriamente simétrica, ao principio
ou apenas metade de diferenças passadas.

Somas de igualdades não constituem
conjunto soberano ( ex. um mundo constituído só de parafusos sem porcas)

Por outro lado soma de diferenças produz intersecções vazias.


Acreditas em Deus... seja!

Mas em qual?

Uma força?
Aceito.
Só que duas forças de mesma intensidade provocam efeitos distintos segundo a distancia que separa o seu ponto de aplicação, do ponto onde é avaliado o seu efeito.
Assim se deus existe e é uma força, cada um acaba por inventar um Deus à sua imagem e semelhança e a soma de uns, nunca constituirá um todo, omnipresente, omnisciente.
Imagina agora duas forças de igual intensidade, de mesma direcção, mas de sentidos opostos: isto é duas forças directamente opostas.
Adiciona-as.
Assim poderás demonstrar que o deus força não existe, porque se o teu deus é directamente oposto ao meu, a adição dessas duas forças celestes, é absolutamente nula.
Até me demonstrares que a tua força divina é superior à minha, continuarei a pensar que és quase tão agnóstica que essa metade da minha alma que não reconhece limites, por ser infinita.
Se Deus existe lá te há-de perdoar.

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