segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

e porque esperar que o ano acabe para ser feliz? se vos apetece uma pinga , não espereis as doze badaladas, a não ser que quereis comer uma abóbora. se desejais um beijo, sorri, um abraço, dai-o, e a tradição? que se foda! a verdadeira revolução, esta em partilhar, a chama que há tantos anos levais apagada no fundo do peito com medo de vos queimardes e assim ninguém nunca soube porque ardeis. içai as velas, vento haverá sempre e nem os ruminantes no governo o podem confiscar. gritai se o peito é demasiado pequeno para conter a esperança. cantai se a garganta dói demais para ter paciência. não espereis a nova madrugada. é ao crepúsculo que o sol adormece e a luz da esperança morre. e se eu morrer primeiro, bebei a minha saúde.

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