sábado, 19 de janeiro de 2013



Coroas prateadas

Que cor dar ao tempo
Que passa e não cansa?
É cinzento,
Ou prateado?
Negro ou desguedelhado?

Caracóis feitos de letras
De rimas, entrelaçados
Nos versos suspensos ao tempo
Uns caracóis entornados

Cabelos lisos de tanto crescer
Em volta da esperança
De nunca branquear.

Carlos Tronco
Granville
08/01/13

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