quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Banco vadio

Por onde me levas
Dás a conhecer
Um mundo sem trevas
Não vás a correr

Tu levas contigo
A parte de mim
Que já não consigo
Levar; é assim

O peso dos sonhos
Mesmo em poesia
São pesos medonhos
Quando a noite é fria

Eu levo comigo, um banco de estar
E tu ao meu lado
Enquanto eu sonhar
O presente dado

Carlos Tronco
Honfleur
19/02/13


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