segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Espera; são peras

E as peras já crescem
Lentamente em galho enxertado
São o fruto do labor; e merecem
De mim poeta louco, todo o cuidado

Louco, porque falo de ti as árvores
Estas longe e todo o carinho
É para aqueles ramos, como mármores
Templo, refugio, quando sozinho

Falo mas de quê, sois curiosos
Sei que escutam e estremecem
Os ramos são um pouco maliciosos

Peras fruto dos amores vegetais
Fertilizo aquelas flores com os meus sonhos
Estas longe e os meus amores são virtuais

Carlos Tronco
Mondeville
08/07/05

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