terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Quando tocar a alvorada...

É tarde
e tenho sono
e tenho sede

De sonhos
de cachaça
quando penso

A vida
tapa os olhos
é um lenço

Do condenado
alvo inocente
sonho com um poço

Fundo
e no fundo
umas moedas

Crenças
esperanças
desesperadas

Como pedras
e no fundo
alguma água

Não vejo
o Cavaleiro Andante
a triste figura

Nem de fidalga
Dulcineia
a alma pura

Basta!
para a sede, água fresca
sempre salva

Para os sonhos
vou tentar
adormecer

Eu sei
que uma fada
há-de fazer

Do meu
coração cansado
nobre tesouro

Carlos Tronco
Mondeville
12/07/05

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