domingo, 15 de fevereiro de 2009

Sonhos e quimeras

Sinto o desejo do teu corpo no calor que transmite
Quando alongado sobre o corpo meu
E do coração eterno palpite
Amor transparente, como branco véu

Tecido frágil pronto a levantar
Ao mínimo sopro de suave vento
Basta cultivar, basta estar atento
Ao sopro do vento e ternamente beijar

O pescoço, a orelha e depois o peito
O dorso tremendo, também acariciar
E sentir na pele o carinho feito

Deixei-me adormecer; encontrei-me a sonhar
Senti-me feliz; e nos braços penas
Momentos tão ternos, que pude voar

Carlos Tronco
Caen
21/06/05

1 comentário:

Sophy disse...

Carlos seus textos estão divinos. Li vários e todos adoráveis.

Abçs