quinta-feira, 9 de abril de 2009

A Liberdade

Em uma capela, ao alto, vendo a foz do Sena
E a água correr, molhada, de tanto labutar
Deitar-se cansada, deitar-se a afogar
O feroz Atlântico, impávido mete medo

Entrei na capela, sombria, onde havia
Velhos traços de fé, também de piedade
Alguém acreditara na "verdade"
Confiando, em um "Ser", que ali vivia

Com algumas moedas, comprei luz
Pensando a minha alma sombria, aclarar
Com a chama pequenina que produz

A vela de cera, que acendi
Com a esperança de um futuro salutar
Ardeu, e com ela algo perdi.

Carlos Tronco
Notre Dame de la Grâce
Honfleur-France

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