sexta-feira, 6 de maio de 2011

Arrepios


Arrepios
Porque treme, a tua pele macia,
Quando os meus cinco dedos,
Um mesmo destino,
Uma só mão,
Espantam o voo das borboletas,
Que gemem cobrindo,
Das suas garridas cores,
O instante de um toque?
Os teus dedos,
Ávidos da minha esperança,
Conduzem suavemente,
A palma da minha mão, até ti,
Até o teu longínquo e solitário
Recanto, onde,
O bater das asas azuis,
Significa que o amor aconteceu.

Carlos Tronco

1 comentário:

Anónimo disse...

Uma beleza,poeta!
Parabens!
Beijos da,
Nina