segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Areias vadias



Castelos de areia, são frágeis e belos
Obras de criança, da alma espelhos
Reflectem inocência, também credulidade
São feitos bonitos, com suavidade
Até acredito, que não vou perdê-los
Castelos dourados, vamos construi-los

Um balde, ao contrário, que serve de molde
Redondo é de certo, esguio só pode
Perfeita uma torre, moldar no seu meio
Uma torre alta, que a viver já sente
Castelo maciço, que protege a gente
E à janela uma fada, e o seu farto seio
Sonhos de criança, conquistar as torres
E do coração, abrandar as dores
Areia molhada, é de felicidade
Deixa-te amar, não tenhas vaidade
Cavaleiro andante; linda “Dulcineia”
Dá-me a tua mão, que bom é eu tê-la

Carlos Tronco “Carpinteiro”
Mondeville
17-03-2005

1 comentário:

Anónimo disse...

Sabine linda menina, construindo Castelos de areia!!!!